A implosão da ponte Juscelino Kubitschek, localizada entre os estados do Tocantins e Maranhão, foi considerada um sucesso técnico, de acordo com o engenheiro responsável pelo trabalho. Realizada no dia 2 de fevereiro de 2025, a implosão durou apenas 15 segundos e foi realizada com mais de 200 kg de explosivos. Apesar de um pilar remanescente não ter sido totalmente derrubado, o processo atendeu às expectativas da equipe técnica e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A ação foi cuidadosamente planejada para minimizar os impactos ambientais e garantir a segurança da população.
A ponte, construída na década de 1960, sofreu com sérios problemas estruturais e desabou em dezembro de 2024, resultando em mortes e desaparecimentos. A tragédia envolveu veículos que estavam sobre a estrutura no momento do colapso. Desde o acidente, as autoridades realizaram esforços conjuntos para retirar os veículos do fundo do Rio Tocantins, além de monitorar as cargas perigosas que caíram na água. O processo de resgate foi prejudicado por condições climáticas e pela cheia do rio, mas a remoção dos materiais perigosos deve ser retomada em abril.
A população tem demonstrado boa receptividade à execução dos trabalhos, e o engenheiro destacou o empenho das equipes envolvidas. O trabalho de implosão foi realizado com grande atenção à segurança e ao impacto nas comunidades locais. Enquanto as operações de reconstrução da ponte não avançam completamente, as travessias estão sendo feitas por balsas, e novas soluções para a travessia continuam sendo estudadas pelos governos estadual e federal.