No domingo (2), a estrutura remanescente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que unia os estados de Tocantins e Maranhão, foi destruída por meio de uma implosão controlada. A técnica envolveu a utilização de 250 kg de explosivos em perfurações nas plataformas da ponte, e todo o processo durou cerca de 15 segundos. A implosão foi realizada após semanas de planejamento e medidas de segurança, com a evacuação da população local. O incidente foi registrado por drones, mostrando a destruição da ponte, que já havia sofrido o colapso do vão central em dezembro de 2024, resultando na morte de 18 pessoas e deixando três desaparecidos.
O desabamento da ponte no final de 2024 deixou um rastro de destruição, com veículos caindo no Rio Tocantins e causando riscos ambientais devido ao carregamento de substâncias perigosas, como defensivos agrícolas e ácido sulfúrico. A situação complicou as buscas, que foram temporariamente suspensas devido ao risco das cargas perigosas. As buscas submersas foram retomadas após a avaliação das autoridades e continuam sob desafios, incluindo o aumento do nível do rio, o que suspendeu temporariamente a retirada dos materiais tóxicos.
Enquanto isso, as autoridades locais buscam soluções temporárias para a travessia entre os estados. Inicialmente planejada por balsas, a travessia foi atrasada por questões contratuais. Atualmente, a travessia de pedestres está sendo realizada por barcos contratados pelo governo estadual, enquanto a Agência Nacional de Transportes Aquaviários autoriza serviços de travessia que deverão ser cobrados dos usuários. O prazo para a construção de uma nova ponte foi estimado em um ano.