Uma decisão judicial recente concedeu à Igreja Metodista Episcopal Africana Metropolitana de Washington DC o direito de controlar o uso do nome de um grupo extremista de direita após um ataque racista ocorrido durante um comício político em 2020. O grupo, responsável pelo ataque, não cumpriu o pagamento de uma sentença judicial no valor de 2,8 milhões de dólares, referente aos danos causados à igreja.
O juiz Tanya Jones Bosier, do tribunal superior de Washington DC, determinou que a igreja tenha autoridade sobre como o nome do grupo pode ser utilizado, além de possibilitar a apreensão de rendimentos obtidos com a venda de mercadorias que contenham o nome ou símbolos relacionados à organização extremista. A decisão é um marco importante na luta contra a promoção de ideologias de ódio e racismo.
A ação legal também reflete uma crescente vigilância sobre grupos que promovem discursos de ódio e ações violentas. A igreja, que foi alvo do ataque, agora pode buscar compensação financeira por meio do controle de merchandising associado ao grupo, como uma forma de responsabilizar os envolvidos pelos danos causados à comunidade e à instituição religiosa.