Após um bom desempenho em janeiro, com alta de quase 5%, o Ibovespa registrou queda de 1,20% na primeira semana de fevereiro, fechando a 124.619,40 pontos. A retração foi influenciada por um dia negativo, quando o índice caiu 1,27%. Este movimento interrompeu uma sequência de quatro semanas consecutivas de alta. Em Nova York, os principais índices também sofreram perdas, refletindo um avanço do dólar e de juros, além da expectativa de novas tarifas comerciais impostas pelos EUA. O mercado reagiu ao relatório sobre o mercado de trabalho americano, que apresentou dados mistos e gerou uma leitura cautelosa sobre a política monetária.
O mercado internacional e os indicadores econômicos contribuíram para um dia de incertezas. Apesar dos dados do emprego nos EUA mostrarem uma criação de vagas abaixo do esperado, não há expectativa de deterioração significativa do mercado de trabalho. No entanto, os analistas permanecem atentos aos ajustes na política monetária do Federal Reserve, com cortes previstos na taxa de juros nos próximos meses. A volatilidade global também foi alimentada pela situação das tarifas comerciais dos EUA, com possíveis impactos negativos para os mercados financeiros.
A sessão viu destaques positivos para ações de empresas como Totvs, Hapvida e Fleury, enquanto o setor bancário, como Bradesco, e empresas como Automob, Cosan e Localiza, apresentaram perdas significativas. No Termômetro Broadcast Bolsa, as expectativas para o desempenho do Ibovespa no curto prazo se mostraram mais cautelosas, com maior porcentagem de investidores prevendo queda ou estabilidade no índice, o que reflete um cenário de maior incerteza nos mercados.