O Ibovespa registrou uma queda de 2,64% em fevereiro, refletindo o avanço dos juros futuros devido à preocupação com a inflação, além de tensões externas, como o encontro entre os presidentes da Ucrânia e dos Estados Unidos. Durante o mês, apenas três ações apresentaram altas expressivas, com Carrefour Brasil (CRFB3), Embraer (EMBR3) e Ambev (ABEV3) superando os 10% de valorização. Essas empresas, com bons resultados financeiros e movimentações estratégicas, foram destaque entre os investidores. A Ambev, por exemplo, se recuperou após um início de ano incerto, enquanto a Embraer conquistou um importante pedido de aeronaves e a Carrefour Brasil movimentou suas ações com a potencial deslistagem de suas ações.
Por outro lado, o mês foi desfavorável para muitas ações do índice, com cinco delas apresentando quedas superiores a 20%. A Azzas 2154 (AZZA3) se destacou entre as maiores perdas, seguida por Vamos (VAMO3), Braskem (BRKM5), Vivara (VIVA3) e MRV&Co (MRVE3), que enfrentaram fracos resultados financeiros, incertezas no setor e ajustes nos preços de mercado. Braskem, por exemplo, teve um prejuízo significativo no quarto trimestre de 2024, enquanto MRV sofreu com o impacto da alta dos juros e resultados aquém das expectativas.
A análise de ações do Ibovespa revela um cenário dividido no mês de fevereiro, com empresas de diferentes setores exibindo resultados variados. A volatilidade externa e as preocupações econômicas internas pesaram sobre o índice, mas algumas ações se destacaram positivamente, refletindo a resiliência de determinadas companhias. Empresas do setor de alimentos, bebidas e aviação foram as que mais se destacaram, enquanto aquelas vinculadas a setores como construção e petroquímica tiveram desempenho negativo.