O Ibovespa alcançou um novo recorde em 2025, ultrapassando a marca dos 128 mil pontos, impulsionado principalmente pela valorização das ações da Petrobras e pela queda nas taxas de juros futuras. As ações da Petrobras, tanto preferenciais quanto ordinárias, registraram altas significativas de 3,08% e 3,60%, respectivamente, com a Vale ainda mantendo o maior volume financeiro no mercado. O dólar também teve um recuo de mais de 1%, fechando abaixo de R$5,70, acompanhando a queda da moeda americana no mercado internacional, após o adiamento da implementação de tarifas de importação pelos Estados Unidos.
O movimento de valorização do Ibovespa e da queda do dólar está relacionado a fatores como a diminuição da pressão sobre as tarifas de importação dos EUA, com o governo de Donald Trump adiando a imposição dessas taxas. Além disso, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou dados que indicaram uma retração nas vendas do varejo norte-americano em janeiro, contribuindo para a diminuição da força do dólar. Esse cenário reflete uma desaceleração no consumo, que influenciou as expectativas sobre a economia global.
Em relação ao Brasil, o dólar também sofreu pressões internas devido à queda na aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que passou de 35% em dezembro de 2024 para 24% em fevereiro de 2025. Essa diminuição na popularidade do presidente gerou preocupações sobre o impacto de sua possível reeleição em 2026, o que fez com que o mercado ajustasse suas expectativas, levando a uma desvalorização da moeda americana. Apesar disso, especialistas consideram que ainda é cedo para prever um impacto definitivo nas eleições de 2026.