A partir de 2026, Hong Kong implementará uma proibição do uso de cigarros eletrônicos em locais públicos, uma medida que visa reduzir o consumo desses dispositivos, especialmente entre os jovens. A decisão será formalmente apresentada ao Legislativo em abril deste ano e segue a proibição da importação, fabricação e venda de vapes, que já está em vigor desde 2022. Embora a venda desses produtos esteja proibida, o uso continua sendo comum, o que levou as autoridades a buscar formas mais eficazes de limitar a popularidade dos cigarros eletrônicos.
Uma pesquisa recente realizada pelo Incor revelou dados alarmantes sobre o uso de vapes, destacando que os usuários desses dispositivos podem apresentar níveis de nicotina até seis vezes mais elevados do que os fumantes de cigarros tradicionais. Esse aumento na concentração de nicotina pode agravar problemas de saúde entre os consumidores desses produtos. Além disso, mais de 60% dos usuários de cigarros eletrônicos afirmaram ter tentado abandonar o hábito, mas sem sucesso, o que levanta preocupações sobre os desafios em combater a dependência associada a esses dispositivos.
A nova regulamentação em Hong Kong se alinha a uma crescente preocupação global com os riscos à saúde relacionados aos cigarros eletrônicos. A decisão de ampliar as restrições, com foco na proibição do uso em espaços públicos, reflete os esforços do governo local para proteger a saúde pública e desencorajar o uso de vapes, principalmente entre as novas gerações.