Uma mulher foi encontrada morta em um carro na zona rural de Cristalina, Goiás, com sinais de estrangulamento. A Polícia Militar informou que o corpo estava no banco do passageiro, em uma estrada de terra, e a investigação foi assumida pela Polícia Civil. O principal suspeito, um homem que estava com a vítima, inicialmente afirmou que ambos foram atacados por criminosos durante um roubo. Ele relatou que, ao sair do carro para urinar, foi abordado por três homens armados que roubaram seus pertences e fugiram, deixando a mulher no veículo. No entanto, sua história foi contestada pela polícia devido a contradições e a falta de emoção demonstrada durante o depoimento.
Após ser ouvido pela polícia, o homem foi preso em flagrante, mas sua prisão foi convertida em preventiva. Durante a investigação, a polícia levantou suspeitas de que a morte tenha sido causada por estrangulamento utilizando algum objeto, como uma corda ou fita, e não por asfixia manual. A presença de contradições em seu depoimento e a falta de sinais de luta no carro indicaram que a versão apresentada não condizia com a cena do crime. O delegado responsável pelo caso, Cassius Zamo, afirmou que a investigação continua e que a perícia está em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte.
A prisão do suspeito foi um passo importante nas investigações, mas a polícia segue apurando os detalhes. A vítima foi identificada como esposa do homem, mas a motivação do crime e os detalhes sobre a dinâmica do ocorrido ainda estão sendo analisados. O caso chamou a atenção pela forma como o suspeito tentou encobrir o assassinato com uma versão que envolvia um roubo e uma fuga, mas que não se sustentou diante das evidências.