Na última quarta-feira (29), um helicóptero Black Hawk colidiu com um avião de passageiros em Washington, durante um voo de treinamento. O helicóptero estava realizando uma rotina de retreinamento anual em um corredor aéreo usado para missões de continuidade de governo, uma operação crucial para garantir a continuidade do funcionamento do governo dos Estados Unidos em caso de um ataque. Essas missões, embora raramente discutidas publicamente, têm como objetivo preservar a capacidade de operação do governo e a segurança das autoridades em situações extremas.
A tripulação do Black Hawk, que estava em treinamento noturno e utilizando óculos de visão noturna, fazia parte do 12º Batalhão de Aviação de Fort Belvoir, da Virgínia, e realizava seu trajeto ao longo do Rio Potomac. O batalhão tem a responsabilidade de garantir a evacuação de autoridades em caso de crise nacional. No trágico acidente, os três soldados a bordo do helicóptero perderam a vida, enquanto as 64 vítimas fatais estavam no avião de passageiros. A colisão ocorreu em uma área próxima ao tráfego aéreo intenso, o que gerou preocupações sobre as operações noturnas em locais movimentados.
As missões de continuidade de governo, que incluem o transporte de líderes seniores a locais seguros, já haviam sido ativadas em momentos de emergência, como nos ataques de 11 de setembro de 2001. O 12º Batalhão de Aviação teve um papel importante nesse dia, transportando figuras-chave para esconderijos e outras áreas seguras. O acidente recente levanta questões sobre a operação de voos militares em áreas civis densamente povoadas e a importância de se manter a segurança em treinamentos de alta responsabilidade.