O grupo Hamas acusou Israel de violar o acordo de cessar-fogo, alegando que o país não cumpriu suas obrigações, incluindo o retorno de moradores deslocados ao norte da Faixa de Gaza, a continuidade dos ataques e a obstrução da ajuda humanitária. Em resposta, o Hamas anunciou que suspenderia a libertação de mais reféns, que estava prevista para o próximo sábado. A primeira fase do acordo de cessar-fogo, que visava a devolução de 33 reféns israelenses, está em atraso, e o Hamas indicou que novos passos dependerão do cumprimento das condições por parte de Israel.
Em paralelo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou controvérsia ao sugerir que palestinos que aceitarem seu plano de realocação para a Jordânia e o Egito não poderiam retornar à Faixa de Gaza. Sua declaração foi recebida com desagrado pelos palestinos, intensificando as tensões sobre o futuro da região. Trump também propôs um prazo para a libertação dos reféns, ameaçando Israel de retomar os ataques em caso de não cumprimento do ultimato.
Em Israel, a situação gerou protestos por parte de famílias de reféns e críticas no parlamento, com algumas autoridades questionando a eficácia do governo no resgate de prisioneiros. O gabinete de segurança de Israel se reunirá para discutir os próximos passos, enquanto a ONU expressou preocupação com as imagens de reféns libertados, ressaltando a necessidade de ambas as partes cumprirem o cessar-fogo de maneira equilibrada.