O grupo Hamas libertou seis reféns israelenses neste sábado (22), encerrando a primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, iniciado em 19 de janeiro. No entanto, Israel ainda não havia cumprido sua parte do acordo, que envolvia a liberação de mais de 600 prisioneiros palestinos, gerando preocupação e especulações sobre o motivo do atraso, já que o governo israelense não se manifestou oficialmente sobre a situação.
Esse acordo de cessar-fogo foi firmado após um período de intensos ataques aéreos israelenses sobre Gaza desde 2023, que ocorreram após uma incursão do Hamas em território israelense, resultando em centenas de vítimas fatais. O Hamas, por sua vez, continua a exigir o reconhecimento da Palestina sobre o território de Israel. O primeiro-ministro de Israel, por sua parte, se comprometeu a destruir as capacidades militares do Hamas e a resgatar os reféns mantidos pelo grupo.
Além da questão política, a situação humanitária na Faixa de Gaza permanece grave, com a ONU e organizações internacionais alertando sobre uma crise catastrófica, caracterizada pela escassez de alimentos, medicamentos e a propagação de doenças. As tensões continuam a aumentar, enquanto as famílias palestinas aguardam a liberação de seus entes queridos em um cenário de crescente deslocamento forçado e insegurança.