O Hamas libertou seis reféns israelenses em 22 de fevereiro de 2025, como parte da primeira fase de uma trégua em vigor desde janeiro entre o movimento islamista e Israel. As libertações aconteceram após a confirmação da morte de uma refém, vítima de um ataque em outubro de 2023, e seguiram o mesmo padrão de entregas anteriores, com reféns sendo exibidos antes de serem entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Entre os libertados estavam indivíduos sequestrados no ataque de 7 de outubro, incluindo pessoas que passaram anos em cativeiro.
Os familiares dos reféns expressaram alívio e celebração pela libertação, com grande comoção na Praça dos Reféns em Tel Aviv, onde centenas acompanharam o evento. A entrega de corpos de outros reféns israelenses, incluindo crianças, pelo Hamas, aumentou as tensões na região e levantou dúvidas sobre o andamento da trégua, já que o movimento islamista inicialmente anunciou erradamente que alguns dos corpos entregues pertenciam a outros reféns. Isso gerou críticas de diversos organismos internacionais e Israel.
A negociação de uma segunda fase do acordo de trégua, que deveria resultar no fim definitivo do conflito, está em atraso. A primeira fase, que tem como base a troca de reféns por prisioneiros palestinos, deve terminar em 1º de março. A guerra, que teve início em 7 de outubro de 2023, resultou em mais de 1.200 mortos em Israel e em mais de 48.000 vítimas fatais em Gaza, a maioria civis, de acordo com fontes locais e internacionais.