Neste sábado, o grupo Hamas libertou três reféns israelenses, em uma nova troca com 183 palestinos que estavam detidos em prisões israelenses. A libertação é a quarta desde o acordo de cessar-fogo iniciado em janeiro. A troca de reféns ocorre no contexto de tensões contínuas, com o Hamas ainda mantendo a prisão de outros israelenses, como a família de um dos libertados. A reabertura da fronteira entre Gaza e o Egito também foi um marco, permitindo a transferência de 50 palestinos feridos para tratamento no país vizinho, incluindo crianças com câncer.
O presidente israelense expressou preocupação sobre o destino de familiares de reféns ainda sob cativeiro, enquanto o governo de Israel prometeu continuar seus esforços até a liberação total dos reféns. Apesar do alívio temporário para as famílias, a situação em Gaza permanece grave, com mais de 12 mil pessoas necessitando de cuidados médicos urgentes. A troca de reféns tem sido vista como um sinal de alívio, mas também como parte de um processo maior de negociações durante o cessar-fogo.
No Cairo, ministros árabes se reuniram e divulgaram uma declaração unificada contra o deslocamento de palestinos de suas terras, uma reação ao apelo de líderes estrangeiros para que países como o Egito e a Jordânia acolham os residentes de Gaza. A posição reflete a continuidade das tensões geopolíticas e os desafios em torno da questão dos refugiados palestinos.