O grupo militante Hamas devolveu três reféns israelenses neste sábado, após mais de 15 meses de conflito. Os reféns, capturados em outubro de 2023 durante ataques no sul de Israel, foram apresentados em uma cerimônia pública onde sua aparência debilitada gerou comoção. Os três homens, visivelmente fracos e pálidos, foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e, posteriormente, levados para Israel, onde se reencontraram com suas famílias e foram hospitalizados. A imagem dos reféns foi descrita como chocante, e líderes israelenses expressaram indignação com a situação.
Em contrapartida, Israel iniciou a libertação de prisioneiros palestinos, como parte do acordo que resultou na devolução dos reféns. Ao todo, 183 palestinos, incluindo alguns condenados por envolvimento em atentados, foram liberados. A cerimônia de liberação também foi marcada por forte simbolismo, com multidões celebrando o retorno dos prisioneiros a Gaza, onde foram recebidos com emoção e entusiasmo. Alguns libertados relataram abusos sofridos durante o período de detenção.
A troca de prisioneiros ocorre em um contexto de intensificação da tensão entre Israel e grupos militantes na região. A libertação dos reféns e prisioneiros é vista como parte de um esforço maior para encerrar o conflito, embora as trocas de acusações e críticas continuem a dominar o cenário político. Líderes de ambos os lados têm ressaltado o impacto humano do conflito, mas as condições de saúde de alguns dos prisioneiros libertados indicam as consequências prolongadas do confronto.