Na manhã deste sábado, 8 de fevereiro, o grupo Hamas libertou três reféns israelenses, como parte de um acordo de cessar-fogo em vigor desde janeiro. A troca envolveu 183 prisioneiros palestinos, que foram libertados por Israel. Os reféns foram apresentados em um evento público, onde, pela primeira vez, foram obrigados a se manifestar, o que não ocorreu nas liberações anteriores. A trégua continua, mas a segunda fase das negociações, que visa uma possível libertação de mais reféns e um cessar-fogo duradouro, permanece incerta. A guerra pode ser retomada caso não haja acordo até o início de março.
Os reféns libertados são Eli Sharabi, Ohad Ben Ami e Or Levy, sequestrados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deu início ao conflito. Os três apresentaram sinais de desgaste físico, e foram recebidos por Israel, que promete cuidados médicos e reuniões com familiares após 16 meses em cativeiro. Entre os prisioneiros palestinos libertados, muitos enfrentam longas penas por ataques a israelenses, com Israel considerando-os terroristas, enquanto os palestinos os veem como combatentes contra a ocupação israelense.
A continuação da trégua depende das negociações sobre a segunda fase, onde o Hamas exige que a guerra termine e que Israel retire suas forças de Gaza antes de liberar mais reféns. O governo israelense, por sua vez, insiste em sua missão de destruir o Hamas, o que dificulta um possível acordo. A situação permanece tensa, com o futuro do cessar-fogo em jogo e a população civil de ambos os lados em uma situação de grande sofrimento.