Em 8 de fevereiro de 2025, o grupo Hamas libertou três reféns israelenses, como parte de um acordo de cessar-fogo em andamento com Israel. Os reféns libertados, capturados durante um ataque em outubro de 2023, são Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy. Em contrapartida, Israel libertará 183 prisioneiros palestinos, incluindo aqueles condenados por envolvimento em ataques fatais. Esse é um novo passo no processo de negociação, que visa um cessar-fogo duradouro e a liberação de todos os reféns.
A troca de reféns e prisioneiros acontece em meio a tensões aumentadas, com declarações polêmicas do ex-presidente dos Estados Unidos sobre a situação em Gaza, que geraram críticas internas e externas. A proposta de transferir a população palestina para outros países da região, sugerida por Donald Trump, foi rejeitada por Egito e Jordânia, além de causar preocupações sobre o futuro da solução de dois Estados. O Hamas reagiu de forma negativa, o que levantou temores sobre o impacto no frágil acordo de cessar-fogo.
As negociações para a segunda fase do acordo, que prevê a libertação de todos os reféns e o fim definitivo da guerra em Gaza, já começaram. Mediadas pelo Catar, Estados Unidos e Egito, as conversações têm a difícil missão de garantir a paz duradoura e evitar novas escaladas no conflito. Enquanto isso, o governo israelense se vê pressionado por atrasos e cobranças sobre a liberação de reféns, com a situação ainda incerta quanto ao futuro da trégua.