Após um mês de incertezas sobre o cessar-fogo entre Israel e Hamas, o grupo terrorista libertou mais três reféns no sábado, 15 de fevereiro, em uma nova troca. Os reféns, sequestrados durante um ataque em outubro de 2023, foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Yunis, no sul de Gaza, após 498 dias de cativeiro. Em contrapartida, Israel libertou 369 prisioneiros palestinos. A situação da trégua permanece tensa, com negociações para garantir a continuidade do cessar-fogo e novas ameaças de ofensivas por parte de Israel.
O governo israelense expressou sua preocupação com os possíveis rompimentos do acordo, após o Hamas sugerir que adiasse novas liberações de reféns devido a violações do cessar-fogo por parte de Israel. Tais acusações se referem a bombardeios israelenses e bloqueios de ajuda humanitária em Gaza. Além disso, a crise humanitária na região continua a piorar, com milhares de civis afetados pelos conflitos e pelas condições precárias de vida.
As negociações para manter a trégua avançaram, com mediadores internacionais, incluindo os Estados Unidos, envolvidos no processo. No entanto, a situação continua volátil, e a possibilidade de um novo rompimento do acordo levanta preocupações sobre a escalada do conflito. O presidente dos Estados Unidos, que havia ameaçado retomar os combates, agora pressionava por mais garantias quanto à implementação do acordo, enquanto o Hamas reafirmava sua postura diante das demandas internacionais.