O Hamas libertou três reféns na manhã deste sábado (22), entregando-os à Cruz Vermelha, que os encaminhou para Israel. Os reféns foram sequestrados em 7 de outubro de 2023, durante o ataque do grupo a um festival de música no sul de Israel. O acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor em janeiro de 2025, possibilitou a liberação de mais vítimas, com a expectativa de que outros reféns sejam soltos nas próximas horas. Além disso, a troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas inclui centenas de detidos palestinos, com a primeira fase do acordo abrangendo a libertação de 33 reféns, dos quais se acredita que menos da metade estejam vivos.
Os reféns liberados, assim como outros que já foram soltos, são parte de um processo que busca reduzir as tensões entre os dois lados após meses de conflito. Um incidente relacionado à identificação incorreta de um corpo gerou um episódio de indignação em Israel, pois foi erroneamente identificado como pertencente a uma refém sequestrada com sua família no ataque de 2023. Porém, na noite de sexta-feira (21), um novo corpo foi entregue pelo Hamas e confirmado pela família como sendo da refém, encerrando uma angústia prolongada.
Enquanto a troca de prisioneiros continua, as autoridades israelenses afirmam que análises forenses indicaram que algumas das vítimas do ataque de outubro de 2023, incluindo crianças, foram mortas deliberadamente. A situação continua tensa, com o Hamas alegando que a morte de membros da família refém foi causada por ataques aéreos israelenses. A troca de reféns e prisioneiros tem sido vista como uma tentativa de aliviar as tensões e abrir espaço para futuras negociações no processo de paz.