O Hamas libertou mais três reféns no sábado (8), dentro do acordo de cessar-fogo com Israel. As imagens dos reféns, visivelmente magros e debilitados, geraram repercussão em Israel, com autoridades locais expressando preocupação sobre seu estado de saúde. Médicos israelenses afirmaram que os libertados sofreram perda significativa de peso, mas que receberiam os cuidados adequados. A troca envolveu 183 prisioneiros palestinos libertados por Israel, incluindo indivíduos condenados a penas longas e, em alguns casos, à prisão perpétua.
Apesar da libertação, ainda não há confirmação sobre o estado de saúde de todos os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. Autoridades médicas e israelenses alertaram para os riscos à saúde daqueles que permanecem sob cativeiro. O Hamas também afirmou que oito dos 33 reféns que seriam liberados na primeira fase do cessar-fogo estavam mortos. A situação de saúde dos reféns tem gerado grandes preocupações, especialmente devido às condições extremas em que foram mantidos, como a privação de luz natural e contato humano.
Durante os meses em que estiveram sob cativeiro, muitos reféns relataram terem sido mantidos em túneis subterrâneos e em condições precárias. No entanto, alguns dos libertados relataram que a qualidade de vida melhorou nas últimas semanas antes de sua liberação, com acesso a alimentos melhores e condições de higiene. O processo de libertação de prisioneiros e reféns faz parte de um acordo mais amplo de cessar-fogo entre as duas partes, que segue sendo monitorado de perto pela comunidade internacional.