O Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, declarou que não deseja o fim do cessar-fogo com Israel, mas impôs condições para sua continuidade. A trégua, que suspendeu os ataques na região, está em risco devido à alegação do Hamas de que Israel teria violado o acordo, principalmente em relação a atrasos na entrega de ajuda humanitária e aos ataques a áreas no norte de Gaza. Em resposta, Israel acusou o Hamas de não cumprir o acordo, principalmente no que diz respeito à libertação de reféns israelenses.
A próxima fase da troca de reféns, prevista para sábado (15), envolve a liberação de mais três cidadãos israelenses. No entanto, o Hamas surpreendeu ao anunciar que suspenderia a libertação de outros reféns até novo aviso, citando violações do acordo por parte de Israel. A situação gerou tensões, e os mediadores internacionais estão pressionando para garantir que o protocolo humanitário seja respeitado e as trocas sejam retomadas conforme o combinado.
Em resposta à possibilidade de novos conflitos, o governo israelense convocou reservistas para se prepararem para a reativação do conflito, caso o Hamas não cumpra a liberação dos reféns até sábado. Autoridades de Israel e de outros países, como os Estados Unidos, já advertiram que o cenário pode se agravar, caso as negociações não avancem de maneira satisfatória para as partes envolvidas.