Em um comunicado feito no dia 18 de fevereiro de 2025, o Hamas informou que, como parte da trégua, entregará os corpos de quatro reféns israelenses e libertará outros seis vivos até o dia 22 de fevereiro. Essa movimentação faz parte da primeira fase do cessar-fogo que começou em 19 de janeiro após mais de 15 meses de combates. Em troca, Israel devolverá prisioneiros palestinos conforme os termos do acordo. Desde o início do cessar-fogo, 19 reféns israelenses e 1.134 palestinos foram liberados, mas ainda há 70 pessoas em cativeiro, incluindo 35 mortos.
O processo de negociação continua, com a expectativa de que, na segunda fase, a libertação de todos os reféns ocorra, seguido pelo fim definitivo da guerra e pelo início da reconstrução de Gaza. O governo israelense também se comprometeu a desmilitarizar totalmente a região, embora o futuro político de Gaza permaneça um tema de grande controvérsia, especialmente após a proposta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a reconfiguração territorial e a realocação dos palestinos.
A situação humanitária em Gaza permanece crítica, com a entrada de ajuda sendo dificultada por bloqueios e a acusação do Hamas sobre as restrições israelenses para a remoção de escombros. Enquanto isso, famílias de reféns mantêm manifestações para pressionar pela libertação dos seus entes queridos, destacando o impacto humano desse prolongado conflito. O número de mortos, tanto em Israel quanto em Gaza, continua a crescer, com a comunidade internacional observando os próximos passos das negociações e as possíveis soluções para a região.