O Hamas anunciou na segunda-feira (10) que adiou indefinidamente a libertação de reféns israelenses, que estava prevista para o próximo fim de semana, alegando violações do acordo de cessar-fogo por parte de Israel. O grupo acusa Israel de não permitir o retorno de civis palestinos ao norte da Faixa de Gaza e de realizar bombardeios durante o período de trégua. Em resposta, Israel afirma que apenas atacou veículos em zonas não permitidas, enquanto permitiu o retorno dos palestinos.
O anúncio do Hamas gerou uma escalada nas tensões, com Israel se preparando para um possível agravamento do conflito. O governo israelense reagiu dizendo que o adiantamento de operações militares seria uma violação do acordo e ordenou reforços nas áreas ao redor da Faixa de Gaza. As negociações sobre uma possível segunda fase do cessar-fogo, que envolvem novas trocas de prisioneiros, também estão em impasse, com o Hamas exigindo a retirada total das forças israelenses de Gaza como condição para a liberação de mais reféns.
A situação ainda envolve uma complexa série de negociações, incluindo um possível plano para a reconstrução de Gaza, mas o futuro da trégua e a continuidade das trocas de reféns permanecem incertos. O estado físico dos reféns libertados recentemente intensificou os apelos internacionais por uma resolução urgente da crise humanitária, com famílias e mediadores pressionando pela recuperação imediata dos sequestrados.