O Hamas acusou Israel de não cumprir o acordo de cessar-fogo firmado, alegando que o país teria dificultado a entrada de suprimentos humanitários essenciais, como alimentos e abrigos, em Gaza. De acordo com o grupo, dos 12 mil caminhões previstos, apenas 8.500 chegaram, e muitos continham produtos não prioritários, como batatas fritas e chocolate. Além disso, uma pequena fração das tendas e caravanas necessárias foi enviada, deixando milhares de pessoas sem abrigo em meio ao inverno rigoroso. O Hamas também afirmou que a entrada de maquinário pesado necessário para limpar os escombros e recuperar corpos ainda não teria ocorrido.
Apesar das acusações, Israel negou as alegações, classificando-as como infundadas. O governo israelense afirmou que centenas de caminhões com suprimentos, incluindo tendas e abrigos, foram permitidos a entrar em Gaza. As trocas de reféns entre os dois lados também continuam, com o Hamas divulgando os nomes de três reféns israelenses que devem ser libertados em breve.
A tensão persiste, com acusações de ambos os lados sobre o cumprimento do cessar-fogo, mas, até o momento, a trégua continua em vigor. A situação permanece volátil, com a população de Gaza enfrentando grandes dificuldades enquanto a comunidade internacional observa a evolução do processo de paz e reconstrução da região.