O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou em declarações recentes que não existe uma “bala de prata” capaz de solucionar os desafios econômicos do Brasil de forma imediata. Segundo ele, as reformas, como a tributária, terão efeitos positivos sobre o Produto Interno Bruto (PIB), mas com impactos diluídos ao longo do tempo. Haddad defendeu que a construção de uma economia mais robusta depende de esforços contínuos e gradativos, afirmando que será preciso avançar “tijolinho por tijolinho”.
Durante a conversa com jornalistas, ao lado do presidente da Câmara, o ministro mencionou ainda uma lista de 25 iniciativas econômicas que estão sendo tratadas pelo governo. Entre elas, destacou a reforma da renda e a Lei das Falências, que está em tramitação no Senado e que busca oferecer mais segurança aos credores. Haddad explicou que, embora muitas dessas medidas possam não ter impacto imediato no cotidiano das pessoas, elas contribuem para a melhoria do ambiente de negócios e, por consequência, da economia do país.
Por fim, o ministro enfatizou a importância da colaboração com o Legislativo para a implementação dessas reformas. Ao afirmar que diversas dessas iniciativas dependem da aprovação parlamentar, Haddad destacou a necessidade de um trabalho conjunto entre os poderes para garantir que as reformas econômicas avancem e tragam benefícios a longo prazo para o Brasil.