O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta terça-feira (25) que o Brasil tem potencial para aprimorar suas finanças públicas, mas ressaltou que é necessário ir além. Segundo ele, o país deve enfrentar a ineficiência e a desigualdade, além de avançar em reformas microeconômicas para fortalecer o ambiente de crédito e aumentar a segurança jurídica. Haddad demonstrou otimismo com a retomada da agenda de reformas e afirmou que diversas propostas viáveis aguardam votação no Congresso Nacional.
Durante sua participação na CEO Conference 2025, organizada pelo BTG Pactual, o ministro reconheceu que nem todas as suas propostas foram aprovadas, mas avaliou que o Congresso já validou medidas importantes. Ele enfatizou que a agenda de reformas estruturais vem sendo conduzida desde o início do governo e criticou a postura de negar problemas do passado. Para Haddad, há muitas pautas relevantes a serem discutidas e aprovadas, o que pode resultar em um país mais eficiente e equilibrado economicamente.
O ministro também fez críticas à influência de lobbies em Brasília, alertando que essa prática pode dificultar mudanças estruturais. Ele afirmou que, embora a política tenha seus desafios, parte do empresariado adota uma visão patrimonialista que não favorece a modernização da economia. Haddad defendeu um equilíbrio na relação entre governo e setor privado para que as reformas avancem de maneira mais eficaz.