Os preços do grupo Habitação registraram alta de 4,34% no IPCA-15 de fevereiro, representando o maior impacto sobre o índice do período, com contribuição de 0,63 ponto percentual. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal fator de pressão veio da energia elétrica residencial, cuja conta subiu 16,33% no mês, após a queda de 15,46% em janeiro devido à incorporação do bônus de Itaipu.
Outro item que contribuiu para a alta do grupo foi a taxa de água e esgoto, que avançou 0,52% em fevereiro. O reajuste se deve a aumentos tarifários de 6,42% em Belo Horizonte e de 6,45% em uma das concessionárias que atuam em Porto Alegre, ambos em vigor desde 1º de janeiro. O impacto desses reajustes reforça a tendência de elevação dos custos dos serviços básicos de habitação.
Por outro lado, o subitem gás encanado apresentou queda de 0,32% nos preços em fevereiro. Essa redução reflete variações nos valores praticados em cidades como Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo, contribuindo para atenuar parcialmente a pressão exercida pelo aumento da energia elétrica e das tarifas de água e esgoto no índice geral.