A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo terá seu nome alterado para Polícia Metropolitana, conforme decisão do prefeito Ricardo Nunes. A mudança ocorre após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou as guardas municipais a atuarem em atividades de policiamento ostensivo, semelhante ao trabalho realizado pela Polícia Militar. O STF avaliou uma questão que estava em tramitação na Justiça desde que a Procuradoria da Câmara Municipal de São Paulo recorreu contra uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado, que havia proibido tal atuação.
Embora a Guarda Civil Metropolitana já realizasse atividades de policiamento ostensivo no cotidiano da cidade, a legalização dessa prática foi discutida judicialmente. Com o novo entendimento, a GCM poderá realizar prisões em flagrante, além de exercer funções como o policiamento comunitário e ostensivo, que incluem buscas pessoais e revistas. No entanto, a instituição ainda não terá poder de investigação, mantendo-se limitada a essas atribuições.
Atualmente, a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo conta com um efetivo de aproximadamente 7,5 mil guardas. A mudança no nome e nas atribuições ocorre dentro do contexto de uma maior expansão das responsabilidades das guardas municipais, o que visa aumentar a segurança pública na cidade. A decisão tem gerado discussões sobre o papel das instituições de segurança e suas competências no combate à criminalidade.