O Grammy 2025 se destacou pela promoção da diversidade, equidade e inclusão, mesmo diante dos recentes ataques a esses esforços nos Estados Unidos. O evento de domingo (2) foi marcado por apresentações e vitórias de artistas de diferentes origens culturais, além de homenagens aos cidadãos e socorristas que ajudaram Los Angeles a se recuperar dos devastadores incêndios florestais. A rapper Doechii fez história ao se tornar apenas a terceira mulher negra a vencer o prêmio de Melhor Álbum de Rap, ao lado de outras grandes figuras como Cardi B. e Lauryn Hill.
Diversas personalidades se destacaram no evento com discursos que celebraram a diversidade e defenderam os direitos de minorias. Alicia Keys, ao receber o Prêmio Dr. Dre de Impacto Global, enfatizou que a diversidade de vozes deve ser ouvida e valorizada, chamando a atenção para a importância do DEI (diversidade, equidade e inclusão) no setor musical. Já Chappell Roan usou seu discurso para defender condições de trabalho justas para músicos emergentes, destacando a necessidade de salários dignos e assistência médica para artistas da indústria.
A inclusão no Grammy também foi evidenciada pela conquista de Kendrick Lamar, que se consolidou como um dos artistas de hip-hop mais celebrados da noite, com cinco vitórias, incluindo os prêmios de Gravação do Ano e Canção do Ano. O evento também prestou homenagem a Quincy Jones, com Stevie Wonder destacando a importância da união e da luta constante por igualdade e justiça. O Grammy 2025, portanto, reafirmou seu compromisso com a celebração da diversidade e com a construção de um ambiente mais inclusivo na indústria da música.