O radar corporativo desta quarta-feira destaca os resultados do 4T24 de diversas empresas, com ênfase no prejuízo do GPA (PCAR3), que registrou um prejuízo de R$ 737 milhões nas operações continuadas, mais elevado do que o registrado no mesmo período do ano anterior. A rede de supermercados também viu um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão, refletindo impactos estruturais e excepcionais. Já o Carrefour (CRFB3) obteve um resultado positivo, com lucro líquido ajustado de R$ 1,17 bilhão, marcando um impressionante crescimento de 240% em relação ao 4T23. O desempenho da companhia foi impulsionado por bons resultados nas divisões Clube e Cash & Carry, apesar de uma queda significativa nas outras receitas.
A Iguatemi (IGTI11) apresentou crescimento de 22% no lucro ajustado, alcançando R$ 164,1 milhões, o que demonstra uma boa performance para a operadora de shoppings. O EBITDA ajustado também teve aumento de 19,4%, atingindo R$ 315,3 milhões. A margem EBITDA ajustada cresceu 4,2 pontos percentuais, atingindo 84%, o que reflete uma gestão eficiente no período. Em contrapartida, a Hapvida (HAPV3) aprovou uma cláusula no seu estatuto social que obriga a oferta pública de aquisição de ações (OPA) caso algum acionista atinja 20% ou mais do capital da empresa.
No campo das movimentações empresariais, a Oi (OIBR3) anunciou a venda de sua unidade de TV por assinatura por até R$ 30 milhões. A Braskem (BRKM5), por sua vez, firmou uma parceria com a Aegea Saneamento para o reuso de água em sua unidade industrial no Rio de Janeiro. Outros destaques incluem a Raízen (RAIZ4), que iniciou uma oferta de recompra de títulos, e a Eletrobras (ELET3), que concluiu um processo de descruzamento de participações em transmissoras de energia.