O governo federal está investigando possíveis irregularidades no Concurso Nacional Unificado (CNU), após denúncias de fraudes envolvendo candidatos que foram aprovados e convocados para cursos de formação, apesar de terem histórico de envolvimento em outros processos seletivos fraudulentos. A Polícia Federal foi acionada e iniciou a conferência da identidade dos aprovados com o uso de dados biométricos, como digitais e exames grafológicos, conforme as normas estabelecidas nos editais do concurso.
O CNU foi lançado pelo governo para preencher 6.640 vagas em 21 órgãos do Executivo Federal, distribuídas em diversas áreas temáticas, como infraestrutura e gestão governamental. A seleção contou com mais de 2,1 milhões de inscritos, e as provas foram aplicadas em 228 municípios. No entanto, uma parte significativa dos candidatos não compareceu no dia da prova, apesar da grande procura pelo certame.
Anteriormente, já havia indícios de possíveis irregularidades no concurso, como no caso de uma anulação das provas de um bloco temático devido a um incidente em Recife, onde alguns candidatos tiveram acesso antecipado ao conteúdo da prova. As investigações continuam, e as autoridades seguem apurando os casos suspeitos para tomar as medidas legais e administrativas necessárias, caso as fraudes sejam confirmadas.
