O governo britânico está sendo alvo de críticas devido ao andamento do projeto de medidores inteligentes, que enfrenta custos crescentes e falhas nos dispositivos. Inicialmente, a instalação de um pequeno dispositivo em cada residência tinha como objetivo incentivar os consumidores a economizar energia, reduzir as contas inesperadas e tornar o sistema mais sustentável. No entanto, o projeto já se aproxima de um custo de £20 bilhões e está anos atrasado em relação ao cronograma original, gerando frustração entre os cidadãos e especialistas.
Além das falhas no cronograma e aumento dos custos, os consumidores que já receberam os medidores inteligentes continuam enfrentando surpresas nas contas de energia. Isso ocorre porque alguns dispositivos apresentam defeitos, entrando em “modo burro”, o que impede o envio automático de leituras regulares para as fornecedoras de energia. Em consequência, os moradores têm que enviar manualmente as medições, o que pode gerar inconsistências e frustração.
Apesar das intenções de tornar o sistema energético mais eficiente e transparente, a implementação dos medidores inteligentes está longe de atingir seus objetivos. O projeto, que tinha grandes promessas para melhorar o controle do consumo de energia e diminuir o desperdício, agora se tornou um símbolo de falhas na gestão e execução do sistema energético do Reino Unido.