O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente e apoio de conselheiros, tem implementado uma série de cortes em várias agências governamentais, com impactos em áreas cruciais como segurança nuclear, energia e saúde pública. Cerca de 10 mil funcionários públicos foram demitidos em uma semana, afetando principalmente departamentos como o de Energia, Interior, Agricultura e Saúde. As demissões se somam a outras realizadas em setores como Educação e Assuntos de Veteranos, refletindo a intensificação de uma política de redução de custos e diminuição da burocracia no governo.
A medida, defendida por parte do governo, é justificada pela necessidade de reestruturar e economizar, dado o elevado endividamento federal, que supera US$ 36 trilhões. A agenda do presidente busca limitar o tamanho do governo, eliminar desperdícios e combater fraudes, ao mesmo tempo em que seus aliados defendem que a agilidade administrativa será benéfica. No entanto, essa estratégia gerou críticas, especialmente de opositores que acusam uma invasão de competências do Legislativo, além de questionamentos sobre a atuação de influentes conselheiros no processo de desestruturação.
Além das demissões, o governo também incentivou o desligamento voluntário de funcionários, com a adesão de aproximadamente 75 mil servidores, e enfrenta ações legais, incluindo desafios à nomeação de um conselheiro-chave e à maneira como o acesso a sistemas governamentais tem sido gerido. Organizações representativas dos trabalhadores federais estão movendo processos judiciais contra essas medidas, argumentando que elas violam direitos dos servidores e podem prejudicar o funcionamento das agências afetadas.