O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou na sexta-feira (7) uma venda de armamentos no valor de US$ 7 bilhões para Israel, incluindo mísseis e bombas Hellfire. Esse movimento ocorreu sem a revisão formal do Congresso, um processo geralmente exigido para esse tipo de transação. O deputado Gregory Meeks, membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, expressou preocupação sobre a falta de supervisão, considerando essa ação uma rejeição ao papel do Congresso. Apesar de questionamentos, a venda seguiu adiante.
Esse anúncio vem logo após o encontro entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente Donald Trump, o qual marcou a primeira reunião entre eles durante o segundo mandato de Trump. Além disso, o secretário de Estado, Marco Rubio, foi criticado por não fornecer justificativas claras para o processo simplificado de venda de armas, sem passar pela revisão habitual do Congresso, como normalmente ocorre.
Este é o primeiro grande acordo de armamentos com Israel sob o governo Trump, embora o governo de Joe Biden também tenha aprovado acordos de armamento no valor de bilhões de dólares para o país. O governo Trump já havia cancelado um embargo de armas anteriormente implementado pela administração Biden. No entanto, o ex-presidente Biden ainda reteria o envio de determinadas armas para evitar impactos sobre civis em áreas de conflito, como Gaza.