O governo dos Estados Unidos implementou novas diretrizes para o acesso da imprensa à cobertura presidencial, restringindo a participação de veículos tradicionais no processo. A Casa Branca impediu a presença de jornalistas de grandes agências de notícias, como a Reuters e a Associated Press, na primeira reunião de gabinete de Donald Trump em 26 de fevereiro de 2025. A medida faz parte de uma política mais ampla que altera a dinâmica da cobertura da mídia presidencial, que anteriormente operava por meio de um esquema rotativo, conhecido como “pool”, coordenado pela Associação dos Correspondentes da Casa Branca (WHCA).
A decisão gerou reações de órgãos de comunicação, incluindo uma declaração conjunta das principais agências de notícias, que afirmaram a importância de uma imprensa independente para garantir o acesso do público a informações sobre o governo. Essas agências destacaram que, sem esse tipo de cobertura, a democracia fica enfraquecida, uma vez que a imprensa desempenha papel crucial na disseminação de informações precisas e imparciais para uma audiência global.
Em paralelo, a Casa Branca anunciou que passará a selecionar quais veículos poderão cobrir o presidente em espaços menores, como o Salão Oval. Embora grandes redes de TV ainda mantenham seu espaço no rodízio, novas plataformas de mídia, como serviços de streaming e novos veículos de rádio, serão incorporadas ao processo, modificando a composição das equipes que têm acesso diário às atividades do presidente.