O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está realizando uma revisão do Bolsa Família, resultando em uma diminuição de 1,1 milhão de beneficiários desde o início de seu mandato. Em janeiro de 2025, o programa social atendia 20,5 milhões de famílias, contra 21,6 milhões em dezembro de 2022. A redução é atribuída, em parte, à identificação de fraudes e à atualização cadastral que exclui pessoas que não atendem mais aos critérios de elegibilidade, como beneficiários unipessoais que não têm dependentes ou responsabilidades familiares.
Os cortes foram mais significativos nas regiões Sudeste e Nordeste, com as maiores reduções nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. No entanto, houve variações entre os municípios: algumas cidades tiveram um aumento no número de beneficiários, enquanto outras registraram quedas. O governo federal implementou uma série de medidas, como a conferência de renda declarada e a atualização regular dos dados dos beneficiários, com o intuito de melhorar a qualidade do cadastro e evitar fraudes.
Apesar das reduções, o valor médio do benefício aumentou durante o governo de Lula, alcançando R$ 673,62 em janeiro de 2025, um crescimento de 10,9% em relação ao valor pago no final do governo anterior. O governo alega que a saída de algumas famílias do programa ocorreu devido à melhoria de sua condição de renda, o que diminui a necessidade de apoio financeiro. A revisão do Bolsa Família é parte de um esforço contínuo para aprimorar a gestão e a fiscalização do programa.