O governo britânico, por meio de seus ministros, adotou uma postura cuidadosa ao responder ao plano proposto pelos Estados Unidos para Gaza. Embora a proposta tenha gerado polêmica, as autoridades britânicas evitaram críticas diretas ao presidente dos EUA e focaram em respostas que utilizavam uma linguagem política indireta. O secretário de Meio Ambiente, Steve Reed, foi um dos primeiros a se manifestar, destacando a importância de que os habitantes de Gaza possam retornar às suas casas e reconstruir suas vidas, sem mencionar diretamente o anúncio de remoção de palestinos da região.
A reação do governo de Londres foi alinhada com o discurso de outros líderes políticos, incluindo Keir Starmer, que também adotaram uma abordagem semelhante. A tentativa de se distanciar de qualquer ataque direto ao presidente dos EUA reflete a estratégia do governo britânico de se manter cauteloso em suas declarações, ao mesmo tempo em que defende a população de Gaza e suas necessidades.
A falta de uma crítica aberta à postura americana reflete uma abordagem pragmática, em que a diplomacia do Reino Unido procura equilibrar suas relações com os Estados Unidos e, ao mesmo tempo, defender os direitos e a dignidade da população afetada no Oriente Médio. A ênfase foi colocada na necessidade de soluções humanitárias para a crise, sem confrontar diretamente os aliados políticos em um momento delicado.