O governo britânico reconheceu que o sistema de assistência social do país está em crise, contribuindo para o maior desafio de desemprego das últimas gerações. O ministério responsável está preparando uma reforma profunda para enfrentar o aumento dos números de pessoas consideradas incapazes de trabalhar devido a problemas de saúde. A mudança busca uma revisão das regras que forçam os beneficiários a escolher entre retornar ao mercado de trabalho ou serem classificados como doentes demais para trabalhar, criando uma barreira para quem deseja voltar a atuar profissionalmente.
A revisão do sistema ocorre após novas evidências de que muitas pessoas que desejam retomar suas atividades profissionais estão temerosas de perder seus benefícios. A incerteza gerada por essa escolha entre emprego e benefícios tem desestimulado a reintegração ao trabalho, o que agrava ainda mais a situação do desemprego no país. Essa dificuldade é vista como um reflexo da rigidez e das limitações do sistema atual.
Como parte da reforma, os ministros britânicos estão considerando novas formas de apoiar os cidadãos que querem trabalhar sem o risco de perder a assistência financeira essencial. A reestruturação do sistema visa equilibrar o incentivo ao trabalho com a garantia de suporte adequado àqueles que enfrentam desafios de saúde, buscando um modelo mais flexível e inclusivo para os beneficiários.