A atual administração do Reino Unido está adotando um modelo semelhante ao de administrações anteriores, como a de Donald Trump, ao enfraquecer as instituições reguladoras essenciais. Uma das ações mais notáveis é a remoção do presidente da Autoridade de Concorrência e Mercados, Marcus Bokkerink, que buscava impedir a formação de monopólios corporativos. Sua substituição por um ex-executivo de uma grande empresa levanta preocupações sobre a imparcialidade e a eficiência da regulação econômica no país.
Essa postura, de enfraquecer o papel de organismos públicos cruciais, pode resultar em um cenário em que os interesses privados sobrepujam os benefícios de políticas públicas voltadas para o bem-estar coletivo. Ao substituir líderes de órgãos de fiscalização por figuras ligadas diretamente a grandes empresas, o governo pode estar criando um ambiente propício para práticas monopolistas e prejudiciais ao mercado.
A decisão de enfraquecer as instituições que regulam setores como a concorrência e os mercados sugere que, apesar das promessas de um país mais verde e justo, o governo britânico está priorizando a desregulamentação em vez de promover mudanças estruturais que realmente favoreçam a sociedade. Isso levanta sérias questões sobre a verdadeira intenção por trás de suas políticas e o impacto disso no futuro do Reino Unido.