A Associação Brasileira do Alumínio expressou preocupação com os efeitos das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, que devem afetar as exportações brasileiras, dificultando o acesso ao mercado americano. O governo brasileiro está analisando como reagir à medida e busca estratégias para mitigar os impactos econômicos, garantindo maior competitividade para a indústria nacional. As autoridades federais, incluindo ministros do governo, manifestaram que o Brasil não pretende entrar em uma guerra comercial e continuará defendendo o livre comércio.
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a posição do governo brasileiro é de não incentivar disputas comerciais. Enquanto isso, o Instituto Aço Brasil mencionou negociações passadas com os Estados Unidos, destacando que o setor está confiante em restabelecer o fluxo de exportações de aço com base em acordos firmados em 2018. A Confederação Nacional da Indústria, por meio de seu presidente, Ricardo Alban, também defendeu o diálogo para reverter a decisão, enfatizando a importância de discussões construtivas para encontrar uma solução adequada.
A equipe econômica brasileira, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, segue monitorando a situação, observando as reações de outros países como México, Canadá e China. Haddad ressaltou que a imposição de tarifas de forma unilateral pode ter consequências negativas para a economia global, reforçando a visão de que medidas protecionistas não são favoráveis ao comércio internacional. O governo continua a analisar os impactos e a procurar alternativas para minimizar os danos às indústrias brasileiras.