O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo federal tem se esforçado para reduzir o preço dos alimentos no Brasil, embora reconheça que essa mudança não ocorrerá de forma imediata. Em entrevista à Rádio Tupi FM, ele explicou que o Brasil se tornou um grande exportador de alimentos, mas que isso não pode justificar o aumento dos preços internos, especialmente em produtos como ovos, carne e óleo. Lula destacou que a situação econômica atual, com alta do dólar e problemas climáticos, tem impactado os preços no mercado interno.
Lula também mencionou que o governo está buscando uma forma de dialogar com os empresários, pedindo que, embora as exportações devam continuar, elas não prejudiquem o abastecimento e o custo de alimentos para a população brasileira. Ele apontou que fatores como as condições climáticas adversas e a greve aviária nos Estados Unidos afetaram a produção e o comércio de alimentos, levando a uma alta nos preços de itens essenciais como ovos. No entanto, Lula se mostrou otimista quanto à redução dos preços, afirmando que as medidas adotadas pelo governo irão permitir a volta dos preços aos padrões que atendem ao poder aquisitivo dos trabalhadores.
Além disso, o presidente reforçou a confiança no crescimento econômico do Brasil, projetando uma expansão de 3,8% para 2024, e destacou a manutenção de uma inflação controlada e um déficit fiscal quase zero no ano anterior. Lula concluiu que, apesar dos desafios, a economia brasileira segue em crescimento e que esse crescimento será repassado aos trabalhadores por meio de aumentos no salário mínimo.