O governo federal anunciou a segunda fase do programa de depreciação acelerada, permitindo que empresas solicitem a adesão a partir do dia 5 de março. A iniciativa possibilita que empresários abatam mais rapidamente o valor de bens de capital no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), reduzindo o tempo de desconto de até 20 anos para dois anos. Com essa medida, o governo prevê abrir mão de R$ 3 bilhões em impostos entre 2025 e 2026, como parte de uma estratégia para estimular investimentos na indústria.
A nova fase do programa abrange 25 setores industriais, incluindo alimentos, produtos químicos, metalurgia, máquinas e equipamentos, indústria automotiva e construção civil. O objetivo é facilitar a renovação do parque industrial brasileiro, incentivando a modernização de máquinas e equipamentos de longa vida útil. A medida busca ampliar o volume de investimentos nos próximos anos e fomentar o crescimento do setor produtivo nacional.
A depreciação acelerada faz parte de um conjunto de políticas econômicas voltadas ao fortalecimento da indústria, reduzindo custos e incentivando a competitividade. O governo segue avaliando novas medidas para estimular diferentes segmentos produtivos e sustentar a retomada econômica. Essa iniciativa se soma a outras ações de desoneração tributária e incentivos fiscais em discussão, visando criar um ambiente mais favorável ao investimento empresarial no país.