Na última terça-feira (18), representantes do Amapá, Pará e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) se reuniram em Belém-PA para discutir ações de prevenção à praga da “vassoura de bruxa” da mandioca, também conhecida como Rhizoctonia theobromae. O encontro reuniu diversos órgãos ligados ao setor agrícola da Região Norte e foi marcado pela troca de informações sobre os desafios enfrentados pelos estados devido ao risco de surto da doença. O Mapa já havia decretado estado de emergência fitossanitária nas duas regiões, sendo necessário estabelecer estratégias conjuntas para combater o avanço da praga.
Durante a reunião, o Amapá foi representado pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro) e pelo Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap). De acordo com o diretor-presidente da Diagro, algumas medidas, como a barreira sanitária para impedir o transporte de sementes afetadas pela praga, já estão sendo adotadas no estado. Essas ações têm como objetivo evitar que a praga se espalhe para outras regiões, já que o problema já foi identificado em plantios de mandioca em alguns municípios do Amapá.
A discussão sobre a vassoura de bruxa continuará em um novo encontro marcado para Brasília, com a participação do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. A praga, que causa deformações e morte das plantas, já impactou plantios em terras indígenas de Oiapoque e exige ações mais amplas para mitigar seus efeitos nas plantações de mandioca na região.