Vários governos ao redor do mundo se manifestaram em defesa da Corte Penal Internacional (CPI) após o anúncio de sanções feitas pelos Estados Unidos contra a instituição. Criada há mais de duas décadas, a CPI tem como missão processar indivíduos acusados de crimes internacionais, como genocídio e crimes de guerra, funcionando como uma última instância para julgar líderes e figuras poderosas quando a justiça nacional não consegue atuar.
As sanções impostas pelos Estados Unidos foram vistas como um ataque à imparcialidade e eficácia da corte, que vem investigando crimes de grande repercussão, como os ocorridos em Gaza. A CPI é considerada essencial para garantir que figuras influentes, de líderes políticos a chefes militares, sejam responsabilizadas por suas ações, independentemente de sua posição ou poder.
A reação de diversos países, incluindo Brasil, Canadá, Dinamarca, México e Alemanha, destaca a importância da corte no sistema internacional de justiça e os riscos de enfraquecer uma instituição que tem como objetivo assegurar a responsabilização por atrocidades em escala global. A defesa da CPI reflete um compromisso com a justiça internacional e os direitos humanos, mesmo diante das pressões políticas e econômicas de nações poderosas.