O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) em que esclareceu uma declaração feita anteriormente sobre o ex-presidente e o presidente do Partido Liberal (PL). Mello havia afirmado que ambos mantinham contato frequente, mas corrigiu-se, explicando que se referia a uma situação anterior à imposição de uma medida cautelar pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe qualquer comunicação entre eles. A medida, emitida em fevereiro de 2024, foi relacionada a investigações sobre tentativas de golpe de Estado.
Durante o depoimento, Mello destacou que a referência a esse contato foi equivocada, pois se tratava de um período anterior às restrições do STF. Em resposta a questionamentos sobre a frequência de suas conversas com os líderes do PL, o governador afirmou que mantém contato com Valdemar Costa Neto, mas com Bolsonaro não tem interação desde a decisão do STF. Além disso, Mello foi claro ao afirmar que não presenciou qualquer contato entre os dois políticos após a medida de Moraes.
Valdemar Costa Neto, por sua vez, também emitiu uma nota à imprensa reiterando que não mantém qualquer contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em total conformidade com as determinações do STF. O esclarecimento foi necessário após a repercussão da declaração de Mello, que gerou questionamentos sobre a postura dos envolvidos e o cumprimento das normas legais impostas pelo Supremo.