O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou duramente o governo do PT e o aumento dos preços no Brasil, sugerindo que, para reduzir os custos, seria necessário cortar o partido do poder. A declaração foi feita após o presidente Lula sugerir em uma entrevista que a população ajudasse a controlar a inflação, optando por não comprar produtos considerados caros. Caiado argumentou que o aumento dos preços dos alimentos é resultado de uma gestão pública descontrolada, acusando o governo federal de agravar a situação econômica do país.
O presidente Lula, por sua vez, afirmou que o controle dos preços dependeria de um esforço coletivo, onde os consumidores evitariam adquirir produtos com preços elevados, forçando os vendedores a reduzir os valores. Essa abordagem foi criticada pela oposição, que vê as propostas do governo como ineficazes para lidar com a inflação crescente e a queda no poder de compra da população. A troca de farpas entre Caiado e Lula intensifica o clima de polarização política em meio à crise econômica.
No cenário fiscal, o governo federal registrou um déficit primário de R$ 44 bilhões em 2024, com um rombo total de R$ 998 bilhões ao considerar os juros da dívida pública. Esse resultado reflete a dificuldade de gestão fiscal e acentua as críticas de Caiado, que promete lançar sua candidatura à presidência em março, defendendo uma reavaliação dos gastos públicos. A situação fiscal é vista como um desafio central para o governo, que precisa lidar com a pressão de cortes de gastos enquanto enfrenta crescente insatisfação popular.