Em 2024, Nicole Shanahan, mãe de uma criança diagnosticada com autismo, defendeu publicamente a teoria desacreditada de que vacinas podem causar o transtorno. Sua posição se alinhou à de Robert F. Kennedy Jr., candidato à vice-presidência, conhecido por suas ideias antivacinas. Enquanto isso, seu ex-marido, Sergey Brin, cofundador do Google, tem se dedicado a causas científicas relacionadas ao autismo, investindo substancialmente em pesquisas sobre as causas do transtorno e terapias inovadoras. Brin destinou quase 50 milhões de dólares para a ARIA, uma iniciativa que visa financiar estudos e tratamentos para o autismo.
Além de seu foco no autismo, Brin tem concentrado esforços filantrópicos em outras condições neurológicas, como o Parkinson e o transtorno bipolar, afetando membros de sua própria família. Em 2023, ele doou quase 900 milhões de dólares para a pesquisa científica, destacando-se como um dos maiores doadores individuais para essas áreas. Brin também tem impulsionado o desenvolvimento de novas terapias e tecnologias por meio de investimentos em startups de biotecnologia, com o objetivo de transformar a abordagem de tratamento para essas doenças.
Com um foco contínuo em doenças neurodegenerativas, Brin criou a Catalyst4, uma organização sem fins lucrativos que financia pesquisas e possui participações em empresas de biotecnologia, como MapLight, que trabalha em tratamentos voltados para o autismo. Ele adota uma abordagem de alto risco em seus investimentos, esperando resultados a longo prazo para melhorar os tratamentos de condições cerebrais. A estratégia de Brin, que combina filantropia com investimento em capital de risco, está moldando o futuro da medicina neurológica, com foco na criação de terapias eficazes e personalizadas para o tratamento de doenças complexas como o autismo.