O Google Agenda, ou Google Calendar, deixou de incluir eventos como o mês do Orgulho LGBTQIA+ e o mês da História Negra em sua configuração padrão. A mudança gerou reclamações de usuários, sendo divulgada pelo site The Verge. Além dessas, outras celebrações culturais, como o mês dos Povos Indígenas e o Dia da Herança Judaica, também foram removidas. A decisão reflete um movimento mais amplo das grandes empresas de tecnologia, que buscam se adaptar a mudanças políticas e sociais desde o início do segundo mandato de Donald Trump.
A alteração foi justificada pelo Google com base na dificuldade de manter todas as datas comemorativas atualizadas de maneira consistente em escala global. A empresa afirmou que, por mais de uma década, o calendário exibia apenas feriados públicos e eventos oficiais de cada país, e que a prática de adicionar manualmente outros momentos culturais se tornou insustentável. Agora, o aplicativo volta a mostrar apenas datas oficiais, permitindo que os usuários adicionem outros eventos manualmente.
Essa mudança é parte de um conjunto mais amplo de ajustes nos serviços do Google. Em outras plataformas, como o Google Maps, também ocorreram mudanças de nomenclaturas, como a troca do nome “golfo do México” para “golfo da América” e a alteração do nome do Monte Denali para Monte McKinley, seguindo decisões oficiais do governo dos Estados Unidos. Essas modificações refletem uma política de adaptação às diretrizes governamentais e têm gerado discussões sobre a influência política nas decisões das empresas.