O Goldman Sachs destacou que as ordens executivas assinadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impõem tarifas de importação ao México, Canadá e China, carecem de detalhes específicos, o que gera incertezas sobre seus efeitos. A Casa Branca condicionou a remoção dessas tarifas ao avanço nas questões de imigração e no combate ao tráfico de fentanil, mas sem apresentar metas claras. O banco estima que as tarifas direcionadas ao Canadá e ao México, embora possam ter impacto econômico, provavelmente terão uma duração curta.
O impacto econômico das tarifas já foi analisado pelo Goldman Sachs, que indicou que uma tarifa de longo prazo de 25% sobre as importações do Canadá e do México poderia aumentar o índice de preços ao consumidor (PCE) dos EUA em 0,7% e afetar o PIB do país em 0,4%. No caso da China, o impacto nos preços seria de cerca de 0,3%. No entanto, as tarifas devem entrar em vigor em 4 de fevereiro, com poucos dias restantes até a sua implementação, embora uma mudança de última hora ainda não possa ser descartada.
Apesar das incertezas, o Goldman Sachs considera mais provável que essas tarifas sejam temporárias, dado o contexto econômico e político atual. A perspectiva de uma remoção rápida permanece, mas a falta de detalhes e de metas claras por parte do governo dos EUA dificulta previsões mais precisas sobre os próximos passos.