Na noite de terça-feira (11), um Boeing 737 da Gol colidiu com um veículo de manutenção durante a decolagem no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. A aeronave estava a 200 km/h quando o incidente ocorreu, mas conseguiu abortar a decolagem a tempo, e todos os passageiros e tripulantes desembarcaram sem ferimentos. Especialistas em segurança aérea alertaram para os riscos que o acidente poderia ter gerado, como a possibilidade de um incêndio ou uma decolagem de emergência, caso o impacto tivesse ocorrido em áreas críticas da aeronave, como o tanque de combustível ou as asas.
A investigação está sendo conduzida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que busca esclarecer as causas do incidente. A principal falha apontada foi a comunicação inadequada entre a torre de controle e a equipe responsável pelo veículo de manutenção, que estava na pista durante o procedimento de decolagem. Especialistas destacaram que, em situações como essa, os veículos que transitam nas pistas devem ser devidamente coordenados e acompanhados por profissionais treinados, com comunicação clara com a torre de controle.
A concessionária RIOgaleão e a Gol informaram que o incidente não causou vítimas e que as operações no aeroporto seguiram normalmente após o ocorrido. A Gol também ofereceu assistência aos passageiros afetados, com a disponibilização de um voo alternativo para Fortaleza e acomodação para aqueles que optaram por permanecer no Rio de Janeiro. A companhia aérea e a concessionária se comprometeram a colaborar com as investigações do Cenipa para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.