Com a saída de Nísia Trindade, o governo Lula teve uma diminuição no número de mulheres ministras, que passou de 11 para 9. No entanto, com a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais, o número de ministras volta a ser 10, retornando ao patamar inicial. Gleisi substitui Alexandre Padilha, que assume o Ministério da Saúde. A posse de Gleisi está prevista para 10 de março, e ela já foi cotada para outros cargos, mas a escolha de Lula se deu pela importância de manter a pasta com o PT.
Essa mudança faz parte de um processo de reforma ministerial, que já resultou na demissão de três mulheres em 2023. As saídas de Daniela Carneiro (Turismo) e Ana Moser (Esporte) foram seguidas por críticas sobre a diminuição da participação feminina no governo. No entanto, a inclusão de Gleisi Hoffman retoma o equilíbrio e reforça o compromisso com a representação feminina nos altos cargos da administração pública.
No início do mandato, o governo Lula havia alcançado um recorde histórico ao ter 11 mulheres à frente de ministérios, número que caiu com as mudanças. Apesar disso, o governo Dilma Rousseff também havia promovido a presença de mulheres no executivo, alcançando números similares ao atual. O fortalecimento da participação feminina é visto como um elemento importante, mesmo diante das reestruturações no governo federal.